[Dark Match] 10 Men Battle Royal

Assunto: [Dark Match] 10 Men Battle Royal Dom Ago 30, 2009 4:35 pm

Dark Match: Teixeira vs Danny Feio vs Benjamin LaFleur vs Desmond Hume vs Dark Enforcer vs Austin Edwards vs Esh vs Gunner vs John Cooper vs Robert Ryan - 10 men Battle Royal

As promos fecham Sexta-Feira, a uma hora indefinida (após as 13horas, garantidamente), pois não estou cá a toda a hora.

Boas promos a todos.

Assunto: Re: [Dark Match] 10 Men Battle Royal Seg Ago 31, 2009 12:33 pm

"Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida."

26 de Agosto de 2009, Hawaii.

Tudo encontrava-se normal, Teixeira tinha deixado o wrestling a meio ano, agora só praticava, o pede bebida, mas a vida sempre continuo maravilhosa para ele, claro quem nasce em berço de ouro nunca ira chorar por comer, dizia o ditado ou qualquer coisa parecida. Numa tarde de calor intenso em Hawaii, Teixeira passeava com o seus calções e com a camisa na mão apreciando tudo caminhando no longo passeio branco, que percorria toda a paisagem da praia, pisca olho aqui pisca olho ali, tudo corria bem naquela vida de sonhos, carinhas bonitas , corpos quentes e mente perversa, pois isso Teixeira não se esqueceu de por na mala para a viagem, chegou até um bar e logo se sentou a espera que alguém o viesse atender, com a sua cadeira virada para o oceano pacifico , que banhava a ilha, até que chegou um homem e logo colocou o a caneta na mão desejando um bom dia a Teixeira, ele nem olhou e pediu ainda olhando para o horizonte.

Teixeira: Uma agua.

Lá anotou e foi embora, enquanto ele olhava para o corpo de varias raparigas que passavam ao longo do mesmo passei que Teixeira tinha andado, ferrou o lábio inferior vendo aqueles belos corpos passando, até que a água chegou, e ele pegou na garrafa e bebeu rapidamente, e logo de seguida abriu a carteira e deu 5$ e colocou na mesa e logo se levantou continuando a carregar a camisa pela mão.

Continuo a caminhar, pelo passei branco até que chocou contra uma rapariga, maravilhosa Miss Universo? isso não sei, mas que era bonita isso era, levantou-se rapidamente e deu a mão para a rapariga que lá se encontrava no chão e deu um sorriso um pouco maroto, e a rapariga sorriu e os dois seguiram o seu caminho, Teixeira não gostou da atitude, mas fazer o que? Não podia obrigar ninguém a fazer o que não quisesse, pois ele tinha mudado de postura, estava mais.. mais.. Crescido? talvez não a palavra certo, mas pode bem definir o que era o Presente dele, ele era um rapaz com mais juízo naquele momento.

Não tinha mais que fazer, depois daquele falhanço perto da baliza o mais certo era ir para o Hotel, entrou no Hall e encontrava-se uma grande confusão, quem seria? colocou-se em bico de pés tentando ver alguma coisa mas foi inútil vários jornalistas não davam espaço para ver a pessoa que lá estava, mas também não teve tempo suficiente, pois dois seguranças levaram-no para fora do hotel colocando-o numa limosine branca, que começou imediatamente a andar, ele olhou para o lado e estava lá o seu pai.

T: O que se passa?

Sr.Teixeira: Novidades, preciso de falar contigo.

T: Comigo? sobre que?

Sr.T: Acho que não vais gostar.

T: Prontos, puseste mais uma vez os cornos a mãe.

Sr.T: Eu nunca pôs os cornos a tua mãe.

T: E eu sou o pai natal.

Sr.T: Cala-te Miudo Mimado, Fútil, que só se aproveita do meu dinheiro, só pensa em viver a vida boa e o que fazes? Lutas contra uns homens musculados? que só têm merda na cabeça? que só pensam em segurar numa cinto comprado nos chineses?

T: Não te autorizo a falar assim do meu trabalho, do meu amor.

Sr.T: DO TEU AMOR? ENTÃO JUNTA-TE A ELE, POIS NÓS ESTAMOS NA MISÉRIA, A CADEIA DE HOTEIS TEIXEIRA, ACABOU! ESTAMOS ARRUINADOS.

T: ... O que?

Trocaram-se olhares, tudo parecia tar a cair por terra, e uma pessoa disse: " Não espere por uma crise para descobrir o que é importante na sua vida " mas Teixeira não descobriu isso, esperou que uma discussão viesse para admitir que o wrestling, a luta de homens musculados era o seu verdadeiro amor, o que lhe fazia bombear o sangue para todo seu corpo, que fazia-se sentir vivo.

Assunto: Re: [Dark Match] 10 Men Battle Royal Seg Ago 31, 2009 4:18 pm

Eram 22:34h, Benjamin LaFleur acabara de passar por um portão com mais de 2 metros de altura, olha para trás, podia-se ler numa placa branca colada ao portão «Clínica Psiquiátrica de Faro». Ben sorri.

Ben: Oito ...

LaFleur volta as costas para o portão e dá de caras com um senhor já de uma certa idade.

Ben: Bem que disseste que este jogo ia valer a pena ver ...

????: Disse não disse? Mas agora acabou ... chega de distrações, é hora de te focares no teu futuro

Ben: Sim ... eu sei ... cheguei hoje ao final da minha estadia aqui ... mas sabes que nem foi tão mal como eu pensava? Fiz alguns amigos ...

Por esta altura um casal passa a cerca de 5 metros de Ben e vê que este estava a falar sozinho, franzem o sobre olho e apressam o passo.

????: Não lhes ligues ...

Ben: Eu sei ... já estou acostumado ... pai ...

A identidade do homem (?) é revelada

Pai: Sei que não é fácil, mas acredita que tudo irá mudar daqui para a frente ...

Ben: Espero bem que sim, tenho agora a oportunidade de recomeçar a minha vida ... acabar aquilo que comecei à uns anos atrás. Vais ver pai ... ainda te vais orgulhar de mim ...

Pai: Sei que sim meu filho ... o wrestling corre-te nas veias, lembro-me perfeitamente quando lutavas naquele ginásio do Elmano, ele mesmo dizia que tinhas jeito para a coisa ...

Enquanto falava, o pai de Ben começa a caminhar em direcção a um banco, Ben segue-o até chegarem ao banco e sentarem-se, estava escuro, alguns pombos caminhavam por ali, em busca de algo para comer.

Pai: Sabes que mais ... sinto saudades ...

Ben: ... também eu pai ... também eu ... assim como a mãe, a tua morte foi muito dolorosa ... principalmente para ela

Pai: Eu sei ... mas portaste-te como um homem ... estiveste sempre do lado dela, e isso ajudou-a a ultrapassar esta situação ... mas agora está na hora de deixares de tomar conta dela ... tens que pensar em ti, pensar no teu futuro, pensar onde estarás amanhã, onde estarás daqui a 1 ano ... tens que agarrar a oportunidade que te deram ... por favor Ben ... não desperdices mais uma oportunidade ... Deus foi suficientemente generoso para te dar uma segundo oportunidade ... espero que tenhas isso bem assente na tua cabeça ...

O Pai de Ben levanta-se e sem olhar para o filho começa a caminhar em frente, ao mesmo tempo que a sua imagem vai desvanecendo, neste meio tempo um garoto que passeava com o seu avô, cutucava o mesmo, alegando que Ben falava com os pombos, o avô apenas retrucou com um simples «é maluco, deixa-o em paz».

Ben: (pensando) Ainda te vais orgulhar de mim ... vais ver ...

Ben inclina-se deitando-se no banco da praça, ficando prostrado no mesmo.

Wrestler Mensagens : 290 Data de inscrição : 23/08/2009 Idade : 114

Há 10 anos atrás...

Citação :: ...MEU DEUS, A PERNA DELE ESTÁ DEFORMADA! O JOELHO ESTÁ A VIRAR PARA O LADO CONTRÁRIO E NO MEIO DO OSSO ESTÁ DOBRADO, ELE ESTÁ A GRITAR DE DORES! Os Paramédicos já estão no ringue, isolaram a perna, e ao que parece a amblância terá mesmo de vir ao ringue busca-lo ao ringue! Mas que imagem! Que horror! Ele está a gritar de dores, e ouve-se em toda a arena! Isto é grave! Muito grave mesmo! A pessoas que já aconteceram isto ficaram minimo 1 ou 2 anos! Isto é horrivel senhores e senhoras! Ele saltou do canto para fora do ringue e quando atingiu o chão esta coisa horrivel aconteceu! Ele já está numa maca e a ambulância já está ao lado do ringue! O publico teve de se desviar para esta entrar pelo balcão 0, e neste momento ele já está posto na âmbulância! Ele vai direitinho para o hospital, e com certeza terá de ser operado! A ambulância arrancou, e este combate acabou de uma maneira triste senhoras e senhores; aconteceu a Austin Edwards uma das coisas mais dolorosas a nível físico que um ser humano pode experimentar. Agora só lhe podemos desejar as melhoras...

Wrestler Mensagens : 103 Data de inscrição : 30/08/2009

Uma luz, uma luz ardente incomodava-me intensamente os, mas onde estava? Não me conseguia mexer, estava imóvel deitado numa cama completamente desconhecida. Que havia sucedido? Onde estavam os meus colegas? E a missão? Havia sido bem sucedida? Não conseguia raciocinar, a minha cabeça estava uma autêntica confusão. E assim fiquei a olhar em redor, tentando identificar o estranho local onde estava, e o porquê de eu estar aqui…

Minutos depois, entraram dois indivíduos na sala vestidos com uma bata branca…pareciam…médicos? Eles aproximaram-se de mim com uma expressão de contentamento.

Médico 1 (colocando-me a mão no ombro): Finalmente, acordou.

Tentei questionár a sua afirmação, mas não consegui.

Médico 2: Você esteve em coma durante algumas semanas e já não tínhamos esperança que acordasse. Felizmente, e graças a deus, acordou.

Coma? Mas porquê? Só me lembro de estar na minha missão no Afeganistão e de repente…não me consigo lembrar de mais nada! Finalmente, consegui falar…

???: Ma…mas…coma…porquê? Que aconteceu?

Ambos fizeram uma cara desolada, mas não consegui perceber o motivo. Até que um dos médicos…

Médico 2: Você estava em serviço de segurança no Afeganistão, quando a sua equipa sofreu um ataque aéreo.

O quê? Não pode ser! Um ataque? Porque é que eu não me lembro de nada? Porquê?

???: A minha equipa…onde é que está? Digam-me que eles sobreviveram…DIGA-ME!

Médico 1: Infelizmente não lhe podemos dizer isso. Foi o único sobrevivente do ataque, e ainda não sabemos bem como. Foi como um milagre. Chegou cá ao hospital em muito mau estado…

A minha vida parecia ter acabado naquele instante. Tudo por aquilo que eu lutei tinha acabado. Porque é que eu não morri naquele ataque em vez dos meus colegas? O que me diferenciou deles? O QUÊ?

Médico 2: Bem, é normal que esteja traumatizado com tudo o que sucedeu, mas se precisar, já foi disponibilizado um psicólogo para o acompanhar.

Qual psicólogo qual quê…só me apetecia morrer naquele instante e…

…adormeci.

Wrestler Mensagens : 10 Data de inscrição : 27/08/2009

Algures no lugar mais frio e escuro da Terra, vive um homem. Mas não é um homem qualquer. Este homem já passou pelas experiências mais violentas e sombrias que alguém pode passar. Isolado de tudo e todos, sobrevivendo apenas de pequenos animais que ali passavam e de alguns frutos caídos, este homem tem um ódio incrivel dentro de si. Infelismente para ele, preso no seu próprio feitio e demência, não consegue arranjar maneira nenhuma de libertar a sua frustração. Que poderá ele fazer? A cada dia que passa fica com mais ódio no seu coração. A cada dia que passa sente-se cada vez mais frustrado. A cada dia que passa...deseja cada vez mais aquele prazer de provocar aquele sofrimento que passou, a outro ser humano. Até que uma noite, ele passa-se de vez. Tem a ideia de se libertar daquela escuridão toda e daquele vazio, e enfrentar o mundo real. Levanta-se, pega em alguma comida e começa a viagem até encontrar civilização.

Dor, sofrimento, razão de se viver...são palavras que murmurava enquanto caminhava no meio do nada.

Passado alguns dias, consegue encontrar civilização! Com um sorriso sádico na cara, entra numa pequena cidade, onde todos olham para ele com medo. Há muito tempo que ele não via uma cidade, tudo era tão confuso e stressante para ele, sentia-se isolado novamente. Continua a caminhar, com esperanças que consiga achar algum local para chamar de “casa” e onde possa finalmente libertar as suas mágoas. Até que pára subitamente. Levanta a cabeça e vê uma placa a dizer “FUD- Fight Untill Death”. Este nome agradou-o imenso, porque era mesmo isso que ele queria fazer. Apercebeu-se quando entrou no Recinto, que era apenas um desporto chamado “wrestling”. Zangado, mas mesmo assim curioso, procura informações sobre o que era o “wrestling”. Dirigiu-se até uma senhora que gaguejava enquanto olhava para ele e respondia: “wrestling é...é...uma-ma, espécie de...luta que...

Ele aí manda-a parar. Era tudo o que precisava de ouvir. Lutar, provocar dor e sofrimento a outros era aquilo por que tanto esperava. Finalmente tinha a oportunidade de retribuir o que lhe haviam feito à tempos atrás. Entra devagarinho no gabinete do General Manager da Federação. Apresenta-se e diz que quer entrar naquele “sociedade diabólica que tanto esperava entrar”. O GM, com algum receio, mas vê o fogo nos olhos dele e apercebe-se que fala muito asério. Então, enquanto transpira devido ao medo causado diz:

GM: Pronto, vou-te dar uma oportunidade. E já que estás com tanta ansiedade, enfrentarás 9 homens ao mesmo tempo!

Com novamente um sorriso sádico na cara, prepara-se para se ir embora, mas para seu desagrado é interrompido...

GM: Mais uma coisa! Preciso de saber o seu ring-name.

Irritado por ter de voltar atrás, dirige-se ao gabinete com um ar curioso acerca da pergunta.

GM: Tu sabes, para poderes competir com aqueles 9 homens, terás de ter um nome para que todos te conheçam. (Diz enquando afasta a cadeira lentamente).

Voltanto ao sorriso sádico, finalmente solta com uma voz rouca o seu ring name.

???: O meu nome é...Dark Enforcer!

Virando as costas vai-se embora do recinto, provávelmente à procura de comida, ou para conhecer melhor a cidade que estará possuida pelo seu sabor a “vingança”...

Wrestler Mensagens : 53 Data de inscrição : 26/08/2009

Na clínica psiquiátrica de Faro, dois internos acabam de dar o alerta para o desaparecimento de um utente do estabelecimento. Deveria estar a dormir como um cordeiro, como era habitual, no entanto, isso não acontecera. Alguns metros mais acima, sobre a suas cabeças...encontrava-se Desmond Hume a percorrer o telhado da estrutura, com uma velocidade e subtileza quase sobrenaturais. Apenas parou num beco escondido da cidade...Sentou-se nuns caixotes velhos, um pouco ofegante...sobressaltou-se quando calcou um espelho velho que estava no chão...não pelo barulho, mas sim por quem viu ao olhar para ele...

||Desmond Hume||
Já está! Já fiz o que me mandaste! O que faço agora...irmão?

||Irmão||
Partirás para Portimão ao alvorecer! Desmond, o nosso sonho começa agora!

Sobreveio um silêncio! Desmond fixou o seu olhar no espelho, na alma do seu irmão defunto,..sem dizer nada. No seu olhar lia-se perfeitamente a insegurança e o medo que sentia!

||Desmond Hume||
E se eu fracassar?...Q,Quer dizer, eu nunca o fiz antes, pelo menos profissionalmente.

||Irmão||
Deixa de dizer disparates! Está traçado pelos deuses o teu destino, o meu e o de toda a gente. Não quiseram que eu seguisse em frente, mas tu falo-ás por mim! Subirás um dia ao pódio e honrarás a nossa família! Vais mostrar a toda a gente que a nossa geração não terminou com a minha morte! Lutar está-te no sangue! Nunca duvides disso!

||Desmond Hume||
Se queres que eu lute, lutarei! Não luto pelos pais que nos batiam embriagados, não luta por tios, avós, nem primos. Tu foste a única pessoa que soube dar valor à minha existência, e é por ti, que faço isto. Irmão, vais te orgulhar de mim...custe o que custar, doa a quem doer, conseguirei aquilo que tu não conseguiste! Diz-me o caminho que tenho que seguir, que eu o percorrerei, sem te questionar! Contigo a meu lado sinto-me capaz de fazer qualquer coisa...não estou sozinho!

Desmond sorriu para o irmão que retribuiu com o mesmo gesto. Em seguida, o irmão voltou a tomar um ar sério, dando a entender que ainda havia algo mais para lhe dizer naquele momento...

||Irmão||
E importante que não voltes a tomar aqueles remédios que eles lá te davam...não sei porquê, mas com eles, não consigo me aproximar de ti, e tu também não me consegues ver...tu mesmo já comprovaste isso, certo?

Desmond anuiu com a cabeça e levando as mãos ao bolso, tirou uma série de comprimidos que deveria ter tomado naquele dia! Deitou-os fora e em seguida voltou-se de novo para o seu irmão!

||Irmão||
Agora me vou e tu vê se descansas! Doravante, os dias serão melhores mas também difíceis! Terás uma série de novas experiências para realizar e que perdeste ao estar tantos anos na clínica... Mas não te preocupes neste momento com isso,...não te esqueças de apanhar o comboio! Amanhã falamos!

Desmond deixou de ver o seu irmão..agora apenas podia ver o seu reflexo! Deitou-se nos caixotes, e pensou por instantes como estariam os seus colegas na clínica...mas depressa esbofeteou-se, pois não queria pensar mais naquele lugar! Em vez disso centrou os seus pensamentos nos dias que se seguiriam...para onde iria e com quem teria que lutar! Chegou à conclusão que não importava pensar em nada disso..desde que tivesse consigo o seu irmão, para o guiar...o resto aconteceria naturalmente!

Wrestler Mensagens : 290 Data de inscrição : 23/08/2009 Idade : 114

No presente…

Uma sala pouco iluminada, pouco mobilada, onde o que de mais espalhafatoso tem é uma televisão com já alguns anos, o hambúrguer em cima d'um dos braços da espreguiçadeira, (a única que existe neste lugar; por sinal), já tem várias moscas a rodeá-la, no entanto em qualquer visão, o olhar é desviado para a única luz presente na sala, a qual se espalha por toda a sala; que quando chega a qualquer parede, já é com muito pouca intensidade. Debaixo do foco dessa tal luz, é predominante o fumo a tabaco e os barulhos de possivelmente, fichas de poker; a baterem umas nas outras ressoam pelos alicerces. Os movimentos em outra qualquer parte da sala são praticamente nulos, só temos as moscas, e ao que parecem 4 homens á volta da mesa, cada um com várias fichas ao seu lado, e duas cartas há sua frente. No meio da mesa estavam cerca de 40 euros em fichas, e já 3 cartas na mesa, uma “Dama d’ouros”, um “Ás de copas” e um “5 de espadas”. Sem dúvida que um jogo de poker estava a decorrer, estes 4 homens, não passavam disso. O jogo não estava agitado, cada jogador demorava cerca de 2 ou 3 minutos e pensar o que queria fazer, e sempre neste ritmo, um deles passa a mão, enquanto os restantes, apostam mais 40 cada um. Na mesa estava agora um total de 160€, e o homem que tinha o baralho de cartas na mão, tirou a carta “do resto” e pôs a próxima carta. Se o jogo não estava emocionante, a partir deste momento mudara completamente. A carta era a “7 de copas”, e contrariando o que se havia tornado costume sem pensar muito, o primeiro indivíduo a jogar empurra todas as suas fichas, que mesmo assim sendo já não eram muitas para o centro da mesa. Agora, os adversários ficam atemorizados. “Será Bluff? Será que tem jogo?” Quem sabe? Só mesmo ele. Passados 10 minutos, falta um dos jogadores fazer a sua aposta; o anterior vindo-se entre a “espada e a parede” desiste da sua mão. Mais um monte de fichas são atiradas para cima da mesa, o jogador acaba por igualar. Ambos confiantes. As cartas são mostradas. Numa das mãos é mostrado um Uma “Dama de Paus” e um 7 do mesmo naipe, dois pares; parece mesmo que não estava a fazer bluff. Na outra mão, algo mais pequeno mas também assustador é mostrado, estava na mão do outro jogador, uma cata insignificante como um “2 de espadas”, mas ao seu lado é mostrado uma carta importante, um “Ás de Paus”; perfazendo um par de ases contra trio de damas. Mas ainda não acabou, apesar de as probabilidades estarem muito desfavoráveis para um dos lados, ainda qualquer um dos dois pode ganhar; e aqui desenvolve-se um pequeno um pequeno diálogo, que acaba por nos dar algumas informações.

- Se perdi, perdi; ainda fico com muito. Agora tu Austin… - Foram estas as palavras as quais começaram a conversa. Deu para perceber que um dos jogadores se chamava Austin.

Austin: Estou confiante. Tens o quê? 20% de ganhar? Se não mesmo menos. Ou seja, tenho cerca de 80% ou mais de ganhar. Ainda por cima estou mesmo a precisar do dinheiro, estou de olho num torneio que vai haver.

De repente o jogador á esquerda de Austin entra para a conversa de modo atribulado. – Outro torneio? – Foram as palavras dele, logo depois, só numa espera de fracção de segundo, o indivíduo que começou a conversa; senta-se, põe a mão na cabeça pois sabe que a conversa não vai dar em nada, no entanto; volta a intervir. – Austin Edwards; em quantos torneios já entraste? Em quantos já ganhaste algo? Se já ganhas-te 1000 euros em todos os torneios que entras-te foi muito; e já lá vão 10 anos desde o teu ultimo emprego! – Austin Edwards é quem parece ser, mudou muito desde o tempo em que passou pelos ringues, está mais gordo; muito mais gordo por sinal, e parece que a sua carreira terminara naquela noite negra onde teve duas fracturas tremendas, e agora concentrava-se apenas no poker.

Austin Edwards: Isso não é verdade! Tu sabes disso! Neste momento tenho emprego.

Ambos os que participavam na conversa, no entanto uma 3ª voz junta-se à conversa; era o 3º jogador, o qual unicamente diz – Entregar pizas? Isso não é um trabalho. Um trabalho era o que tinhas há 10 anos e largas-te por causa de uma lesão, e agora és um dependente do poker.– Austin Edwards ao ser confrontado com esta afirmação levanta-se, bate com as mãos na mesa e replica.

Austin Edwards: Achas que foi só uma lesão? Parti a perna em dois sítios. O meu fémur parecia o meu joelho a dobrar ao contrário, mas não o meu joelho estava intacto. Tive de estar 5 meses com a perna imóvel. Andei 1 ano de muletas e estive 4 anos na fisioterapia; fui operado 5 vezes! Achas isto simplesmente “Uma lesão?” Agora mostra lá a carta, preciso do dinheiro.

O ultimo jogador que falou antes de Austin começa a tirar a carta, vai fazendo-o lentamente ao mesmo tempo que continua a falar ao ritmo que demora a pôr e a virar a carta na mesa – Foi uma lesão, já passou; mesmo que não quisesses voltar ao ramo, não te tinhas desleixado e ficar nesse aspecto físico degradante que estás. – Os dois em jogo, estão expectantes quanto há ultima carta. E quanto é virada, o mundo de Austin Edwards caí em terra; era o que não podia sair. É um “Ás de espadas” assim, os dois pares de Austin são inúteis contra o trio de ases do seu adversário. Austin, acaba por perder tudo o que tinha neste jogo; a sorte não estava com ele há 10 anos, e ao que parece continua a não estar… Austin baixa a cabeça, como se isto não fosse verdade, e um dos indivíduos com ele na mesa; não se percebe qual, manda um papel para Austin. Este levanta a cabeça, olha para o papel e guarda-o, só mesmo quem mandou sabe o que era o tal papel, pois Austin fez isto com uma tremenda velocidade, que nenhuns olhos conseguiriam acompanhar. No entanto Austin tinha perdido todo o seu dinheiro, ou seja; estava falido.

Wrestler Mensagens : 138 Data de inscrição : 24/08/2009

[Cam On]

A imagem capta uma sala branca com um individuo de cabelo em rabo de cavalo, oculos Rayban escuros, barba por fazer e de cigarro na boca com uma expressão pouco satisfeita a olhar para a camera. De onde já vi esta personagem?

Continuando, ele tira o cigarro devagar da boca e “cospe” o fumo contra o camera man e faz um suspiro de desagrado.

???: O Wrestling em Portugal está bonito hoje em dia. Um desporto tão belo como este, um culto no Japão, uma tradição no Canada e um culto na Europa quase toda, tem a tendencia a descer neste ultimos anos de popularidade, praticantes e também companhias.

Este volta a colocar o cigarro na boca, dá uma passa no cigarro, volta a soprar para o ar o fumo e aponta para a camera com a mão que continha o cigarro.

???: A verdade é que a culpa não é dos “Multi-Milionários malucos” que avançam para o Wrestling por ser um sucesso, mas sim os lutadores que a representação!

Ele aproxima ambas a mãos dos oculos e retira-os cuidadosamente e pendura no bolso do seu casaco branco á estilo dos oitenta. Ah! É Robert Ryan!

Nota-se, na cara dele, uma raiva que nunca se viu, pois todos o conhecem por ser calmo.

Ryan: Sim... Eu estou a falar desta mesma federação... O lema deles é ridiculo, dizerem que vão reviver o wrestling que todos nós temos saudades, e com isso trazem lutadores...

Coça a cabeça com a mão livre, e passa a mão na cara.

Ryan: ... Lutadores sem qualquer tipo de talento

Eleva a mão e levanta dois dedos.

Ryan: Arrogantes...

Eleva outro dedo.

Ryan: Egocentricos...

Eleva o mindinho.

Ryan: Repetitivos...

Estica o pulgar.

Ryan: E otários para acharem que Wrestling é um mero divertimento ou “hobby” na vida deles.

Aproxima a sua mão esticada á camera apontando com a outra mão.

Ryan: Isto são as cinco razões do wrestling português nunca ser tão bom como lá fora. Nunca o foi, mas acreditem que isso vai mudar.

Ryan dá uma ultima passa no cigarro que ainda ia a meio, atira-o ao chão.

Ryan: Eu próprio me certificarei que o wrestling...

Ele pisa o cigarro com uma violencia tremenda.

Ryan: ... Deixa de ser uma brincadeira, porque para mim, não é brincadeira para mim e sim um verdadeiro modo de vida.

Robert Ryan coloca os oculos e sai do cenário terminando assim a Shoot interview.

Assunto: Re: [Dark Match] 10 Men Battle Royal Ter Set 01, 2009 3:18 pm

28 de Agosto , Lisboa.

Aquele rapaz, invejoso, arrogante, que pensava que tinha o mundo a seus pés, sim o Teixeira estava agora no Aeroporto na porta a espera para se recompor, a Cadeia de Hotéis Teixeira tinha acabado não passava outra coisa na televisão sim isso e o Benfica ter ganho 8-1 ao Sétubal, mas claro isso eram outros assuntos. Ele aninhou-se e arrumou o fundo das calças de ganga escura e olhou para a frente, sim era tempo de mudar, ainda tinha o seu Mercedes SLK 200, mas por aquele andar nem dinheiro tinha para manter o seu Mercedes o seu amado carro, entrou no carro e meteu-se em direcção a Portimão, pois lá arranjava-se trabalho fácil nem que seja num hotel, café , ou loja qualquer coisa iria-se arranjar.
Perto de Portimão, mensagens e mensagens chegavam ao telemóvel de Teixeira, provavelmente os seus fingidos amigos a enviar mensagens, mas isso não era mais o importante, Agora o importante era encontrar 10€ para por gasolina no Mercedes. Lá conseguiu e voltou novamente a estrada, rezando para os dez euros de gasolina chegasse para concluir o seu percurso, pois se não desse tinha de ir com o transporte mais velho do todo sempre, sim os pés.
Chegou finalmente a Portimão , e partiu rumo a uma loja , Pull and Bear, tentar arranjar emprego visto que a vida não esta fácil. A Loja tinha a sua habitual música, pessoas a mexer na roupa e ao fundo a caixa para pagar que tinha um papel que se procurava pessoa do sexo masculino, numa loja qualquer quem tivesse bom corpo cara bonita e conseguir forçar o sorriso tinha emprego certo. Chegou e com um sorriso retirou um papel da mala de couro que trazia na mão esquerda.

Teixeira: Olá, venho para a vaga.

Rapariga: Humm.. Posso ver o seu papelzinho? * esticando a mão para o curriculum *

T: Aqui o têm. *Pisca o olho e vira costas deixando todo seu charme naquele momento *

Abandonei a loja naquele momento, voltei abrir a carteira que a poucos dias tinha dinheiro, tinha 2€, no banco a conta tava a negativos, ele estava arruinado foi até que cansado daqueles dias, atirou-se para um sofá preto, com alguns detalhes nas almofadas brancas que davam contraste com o sofá, ao longe vi um corpo humano, diferente dos outros pois aquele eu o reconhecia.

?? : Teixeira?

Eu reconheci-o logo, individuo alto, pele morena e cabelo da mesma cor. Era Josh, um amigo que eu tinha feito num hotel de Nova Iorque.

Teixeira (levantando-se num instante): Josh! O que estás aqui a fazer!?

Josh Grey: É uma "história grande". Vim para procurar trabalho.

Teixeira (sempre surpreendido): Vieste para construção cívil? (...)

Josh Grey (sorrindo): Sim. Mas "me demiti", agora fui trabalhar para uma companhia de luta, wrestling.

Teixeira: Tu Wrestler? Este mundo mudou mesmo

Josh Grey: É. Espero me divertir lá e tu também foste wrestler não é?

Teixeira: Sim, muito bom para andar no meio deles.

Josh Grey (Sorrindo): Tou a ver que eras mesmo bom, e como tens andado?

Eu tirei logo o sorriso da cara, a minha confiança foi abaixo nesse momento.

Teixeira: Mal. Os Teixeiras faliram.

Via-se o grande Grey espantosamente incrédulo. Mas era verdade, os 15 hoteis da cadeia Teixeira, foram todos pelo cano abaixo
E pelo cano abaixo foram também as memórias, sobretudo aquela que ambos tinha na cabeça, como eles os dois se conheceram... bem, é uma longa história.
Uma tarde normal de sábado, no hotel Teixeira de Nova Iorque, toda a gente a divertir-se nas piscinas, a jogar e a comer, mas essa tarde foi estragado por um grupo de 4 jovens desordeiros, entre os quais estava Josh
não era dificil adivir o que aconteceu, mas eu explico. Eles entraram á socapa, tentaram roubar, mas naturalmente foram apanhados. Mas para sorte deles, para não irem para um centro de reabilitação, conheceram Ruben Teixeira, o filho do dono da cadeia de hoteis Teixeira, a a partir daí ficaram todos amigos, mas Josh e Teixeira tiveram uma amizade mais forte, muito mais forte.

Josh Grey: Como ser possível?

Teixeira: Sei lá ou Caralho , não fazo a minima ideia do que aconteceu.

Josh Grey: Teu pai não andar em ..... (Não sabia dizer a palavra mas logo Teixeira o Completou)

Teixeira: Putas e vinho verde? é talvez isso. mas ele vai acabar no beco mais escuro com todas as doenças possíveis.

Josh Grey: Porque você ser assim? Ele ser teu pai.

Teixeira: Josh, eu apenas sou pobre a 3/4 dias, mas muita coisa mudou, nunca mais vou fingir de filhinho do papá, porque ele é
que têm o dinheiro, eu mudei , eu tou mudado, e quer eu quissese ou quer eu não quissese a mudança iria acontecer, pois a mudança não toca a campainha.

Josh olhava fixo para os meus olhos, sabendo que coisas estranhas , chamadas mudanças, estavam acontecer dentro de mim, estava
a deixar de ser o puto mimado, e fingido que todos conheciam, que guardava segredos profundos, e coisas que ninguém poderia
imaginar, nunca é tarde e para mudar até poderiamos mudar no último segundo da nossa vida

Josh Grey: E agora o que fazes da teu vida?

Teixeira: Continuas a falhar no Português, vá, eu agora tento trabalho visto que nem casa tenho.

Josh Grey: Bem se quisseses poderias vir comigo.

Teixeira: Coisas estranhas acontecem quando vou para tua casa.

Josh Grey: Não ser assim tu, o meu apartamento esta com um vazio, poderias ir para lá, e talvez até para a federação de wrestling, nós sempre juntos como grandes amigos, ou até.....

Teixeira: Ir para a federação? Viver contigo? .....

Não respondi, fiquei a olhar para ele nos sofas pretos do centro do Shopping pessoas passavam a volta deles mas não conseguia ver ninguém apenas caminhava em seus pensamentos, pois aquele era o momento de escolher a estrada correcta, uma decisão de vida ou de morte.

Mas depois de um tempo já tinha a sua decisão e apresentou-lhe a Grey com um piscar de olhos repetidamente, e logo de seguida um abanar de cabeça afirmativamente, para cima e para baixo, como aceitar o pedido dele, e depois disse uma coisa que raramente se ouvia em Teixeira

Teixeira: Obrigado.

Raramente, ou talvez aquela era a primeira vez, pois existe primeira vez para tudo.

Spoiler:

Assunto: Re: [Dark Match] 10 Men Battle Royal Qua Set 02, 2009 7:14 am

Eram quase 8h, Ben caminhava lentamente para o apartamento que alugara pouco antes de dar entrada na Clínica Psiquiátrica de Faro. Tinha dito uma noite difícil, adormecera no banco da praça pouco depois da conversa com o seu pai. Foram quase 15 minutos de caminhada, Ben finalmente chega ao apartamento, era um local pequeno, 1 quarto, cozinha, sala e casa de banho, o essencial para Ben. LaFleur pousa as chaves numa cómoda enquanto observa o seu lar, olhava para todos os cantos, deitando olho a todos os detalhes, haviam se passado quase 14 meses desda ultima vez que entrara ali.

Ben: (pensando) 18 meses de renda paga ... dinheiro desperdiçado ...

LaFleur leva a mão ao bolso interior do casaco e retira alguns papeis, pousa-os na cómoda, preparava-se para ir à cozinha quando decide voltar atrás, leva a mão aos papeis que pousara segundos antes e foca-se numa folha que tinha no topo escrito «Marcos da minha vida» Ben pega na folha e caminha até à cama, onde senta-se, foca o seu olhar no papel e começa a ler.

Citação :: 21/02/1990 - Benjamin LaFleur nasce

16/09/1996 - Entrada no 1º ano da escola Artur Martins Simões

16/09/2000 - Entrada no 5º ano da escola José Cardoso Pires

05/11/2002 - Ben presencia assalto à mão armada

10/11/2002 - Ben tem a 1º consulta com uma psicóloga

22/03/2003 - Psicóloga dá por terminado as consultas com Ben

14/05/2003 - Ben começa a ter aulas de wrestling do ginásio do Elmano

16/09/2005 - Entrada no 12º ano da escola secundária da amadora

30/04/2006 - Acidente rodoviário juntamente com o seu pai

31/04/2006 - James Lafleur, pai de Ben morre

14/05/2006 - Ben volta a ter consultas com uma psicóloga

26/06/2006 - Elmano convida Ben a representar o ginásio num show em Espanha

30/06/2006 - Ben tenta suicidar-se

02/12/2006 - Psicóloga dá por terminado as consultas com Ben

31/04/2007 - Ben começa a ter visões do seu pai

28/05/2007 - Ben deixa a escola, tendo apenas o 11º ano

21/07/2007 - Ben volta a tentar suicidar-se, acaba por ter que ser hospitalizado

22/07/2007 - Ben entra em coma

31/04/2008 - Ben sai do coma e as visões do seu pai continuam

13/06/2008 - Ben dá entrada na Clínica Psiquiátrica de Faro

31/09/2009 - Ben sai da Clínica Psiquiátrica de Faro

Ben fecha a mão que segurava a folha.

Ben: (pensando) 31 de Maio ... podia ter morrido, mas isso nunca aconteceu ... continuo neste mundo ... graças ao meu pai que tem olhado por mim, escapei ao acidente ... sai do coma ... sei que foste tu pai, onde quer que eu vá estarás sempre a olhar por mim ... independentemente de só ter feito merda em toda a minha vida, tu estás lá ... não fui capaz de te salvar naquele acidente ... não fui capaz de parar aqueles ladrões no assalto ... não fui capaz de acabar a escola ... não fui capaz de ajudar o Elmano representando o o seu ginasio ... tive tudo nesta vida, mas nunca soube aproveitar ... agora entendo ... isto é uma segunda oportunidade, tenho a oportunidade de consertar tudo!

Ben leva a mão ao bolso das calças e retira um papel algo amachucado, era uma copia do seu contracto com a ... FUD

Ben: (pensando) Chegou altura de compensar todos os anos perdidos ... chegou altura de me tornar alguem ...

LaFleur levanta-se, dirige-se para a porta, abre-a numa fracção de segundos, acabando por se esgueirar para fora do apartamento.

Wrestler Mensagens : 103 Data de inscrição : 30/08/2009

Numa das ruas mais movimentadas e mais barulhentas de Lisboa…

??? (resmungando): Gente fútil…

…um individuo alto, com uma t-shirt branca justinha realçando o seu corpo musculado, calções de banho pretos bem ao estilo da época em que nos encontramos, caminhava pausadamente.

???: Tanta miséria…tanto mal neste pobre mundo, e esta gente preocupa-se com coisas sem importância, coisas mínimas.

Leva ambas as mãos á cara como se de um castigo se tratasse.

???: E tu que deixaste morrer a tua equipa? Os teus camaradas? A tua “família”?

Faz uma expressão de desagrado.

???: Não posso falar muito, também tenho telhados de vidro. Sou um falhado…

E continua a sua caminhada. Cerca de 100 metros mais á frente, vê uma grande multidão em frente da montra de uma loja de electrónica.

??? (confuso): Será que estão a dar dinheiro? É a única coisa em que esta gente pensa…

Aproxima-se da montra empurrando algumas pessoas e quando consegue ver o que se passa fica extremamente indignado.

“Os novos heróis nacionais estão na FUD. Lutados vindos de todo o país, e até mesmo o estrangeiro, reuniram-se no primeiro espetáculo da nova federação de wrestling e mandaram a casa a baixo.”

??? (bastante ofendido): Her…óis? Na…cionais? Então o que somos nós que damos a vida pela paz no mundo?

O individuo acabara de ver na TV uma review do primeiro show da FUD.

Miudo (que estava ao lado de ???, apontando para a TV bastante excitado): Olha, olha! O tipo do nome engraçado vai falar!

“Vamos deitar o telhado abaixo dia sim, dia sim, semana sim, semana sim. E, se não gostam, é simples: contactem-me ou dirijam-se ao meu escritório. Subam ao ringue e façam melhor.”

Com estas palavras vindas da boca de Jeremias Cirveiro, o tal individuo ganhou um brilho nos olhos.

??? (falando consigo mesmo): Então esses tipos são considerados heróis nacionais…e que tal eu mostrar ao país que não passam de uma fraude? Que tal se eu me inscrever na federação e humilhar um a um esses miseráveis que lá andam a armarem-se em estrelas?

Coloca a mão direita no queixo.

???: Parece-me uma boa ideia…

De seguida volta a empurrar as mesmas pessoas que já não achavam nenhuma piada á brincadeira mas desta vez foi para se conseguir afastar da multidão que ali permanecia.

Quando consegue, coloca a mão ao bolso e retira um fio de ouro que de imediato coloca junto ao peito.

??? (olhando para o céu): Vou mostrar a toda a gente que vocês eram importantes, eles vão conhecer o vosso valor…

Wrestler Mensagens : 290 Data de inscrição : 23/08/2009 Idade : 114

Estamos na mesma sala da noite passada, desta vez sozinha, a luz que estava por cima da mesa, onde se jogava poker, havia sido desligada; o Hamburger cada vez mais putrefacto saíra do seu lugar e acabara no chão. Metade da casa estava destruída, os poucos móveis haviam sido revirados ao contrário, alguns deles estavam mesmo partidos, e com gavetas retiradas; sentia-se uma atmosfera intensa no lugar, mas novamente havia uma única luz, apesar de fraca iluminava um homem. Dava para reconhecer pela barriga que tinha, que era o homem da outra noite que tinha perdido tudo. Estava completamente devastado. Tinha um telemóvel na mão, e um ar tanto hesitante como triste. A sua mão apertava o telemóvel tanto com muita força, como que por vezes de maneira fraca, de como quem quer ligar a um número, no entanto qualquer acção acabava por ter sempre por ter as mesmas consequências, o apertar com força do telefone. Passado momentos a acção continuava a ser repetida, até que finalmente Austin Edwards ganha coragem; marca um número e no meio de várias hesitações acaba por pôr o telemóvel ao ouvido.

Do outro lado atende uma voz, parecida com um dos homens que haviam estado naquela sala na noite anterior, como qualquer pessoa que recebe uma chamada as primeiras palavras no diálogo foram – “Estou?” – Vindas do alvo da chamada. Austin Edwards, meio atrapalhado solta alguns balbucios depois de se ouvir as palavras do outro lado.

Austin Edwards: Ah. Est… Ol… Bo…

Não conseguira dizer nada, só mesmo umas sílabas, sem significado, do outro lado, os sons eram nulos; Austin Edwards engole em seco, e agora sim; consegue soltar palavras com sentido.

Austin Edwards: É o Austin.

Agora sim a conversa podia-se desenvolver, do outro lado a reacção foi imediata, apesar de não muito amigável, quem estava do outro lado, falou claramente. – Ah, está bem. O que queres? – O tom tinha sido diferente do “Estou?” ouvido há pouco tempo atrás, parecia mais duro e severo. Austin, tira o telemóvel do ouvido, e inspira profundamente. Volta a pôr o telemóvel no ouvido e fala.

Austin Edwards: Primeiro que tudo, queria pedir desculpa pelo que aconteceu ontem…

Do outro lado rapidamente volta-se a ouvir a voz, até que nem deixa Austin acabar a sua frase. – Foi de mau gosto, mesmo. Sei que o telefonema tem outra razão, por isso fala. – E ao que parece era verdade, Austin suspira, fecha os olhos e engole alguma saliva que tinha na boca, tenta falar, no entanto não lhe saí nada. Põe a mão que tinha livre na cabeça, esfrega a testa e agora sim, fala.

Austin Edwards: Podes-me emprestar algum dinheiro?

Do outro lado o silêncio predominava, o máximo que se podia ouvir seria o suspirar de alguém no entanto precisava-se que tudo estivesse completamente silencioso, para se consegui ouvir. Foi então que a resposta proveio – Para quê? Para gastares no poker outra vez? – Austin parecia assustado, como tal tentou responder logo antes que acontecesse mais alguma coisa.

Austin Edwards: Espera, espera. Nada disso. Eu tenho algumas, digamos dívidas, para pagar…

Não pôde acabar. Mesmo sem a frase terminada a resposta acaba por chegar. – Não me digas que voltas-te a pôr-te com a Máfia. Ah 3 anos que te livrámos daquela divida tremenda, e tu agora voltas a isso? – Esta conversa fazia Austin sentir-se mal para consigo próprio. Baixo a cabeça e voltou a suspirar.

Austin Edwards: Eu sei, eu sei; mas…

Do outro lado do telefone dava para perceber que o ambiente estava pesado. – Não há mas nem meio mas! Meteste-te com a Máfia novamente, tens uma divida astronómica para pagar, fará as outras que também já deves ter. Desculpa meu amigo, mas desta vez não te vou ajudar. – Austin pressentia que a conversa ia acabar de imediato, por isso começa a gritar para tentar chamar à atenção.

Austin Edwards: MAS ESPERA, EU JÁ TELEFONEI A TODA A GENTE QUE CONHEÇO E NINGUÉM ME…

A conversa terminara aqui, o telefone do outro lado desligara a conversa, mas Austin continua a falar há medida que vai baixando o tom.

Austin Edwards: EMPREStou dinheiro.

Austin fica amargurado e infeliz. Ainda com o telemóvel na mão, decide atirá-lo contra a parede, e aconchega-se na poltrona onde estava sentado. Em movimento lento, vai ao bolso onde havia guardado o papel que alguém lhe tinha mandado na mesa de póquer nessa mesma sala ontem. Austin levanta-se; apanha o telemóvel completamente riscado devido a ter sido projectado contra a parede. Marca um número, coloca o telemóvel no ouvido. Depois de alguns segundos de espera, alguém atende. Austin não deixa quem estar do outro lado falar, e antecipa-se.

Austin Edwards: Jeremias Cirveiro? Daqui Austin Edwards há lhe devem ter falado de mim. É para dizer que pode contar comigo.

Wrestler Mensagens : 53 Data de inscrição : 26/08/2009

Era suposto estar agora a caminho de Portimão, mas em vez disso, encontro-me ainda em Faro, a sofrer nostalgicamente pelo passado irremediavelmente perdido. Mera coincidência? Não sei...a única coisa que sei é que uma série de acontecimentos encadeados fizeram-me perder o comboio esta manhã. Estou consciente que poderia ter apanhado o comboio seguinte, contudo, quase que por instinto, deixei a estação e segui o passo, para este mesmo local onde me encontro agora. À minha frente veja a casa onde passei os meus primeiros 12 anos! Exactamente igual como a recordo na minha cabeça, porém, um pouco vencida pelo tempo e pelos cuidados, que definitivamente deixou de ter...Cheguei à conclusão que a casa que outrora fora ocupada pela família Hume estava abandonada. Entrei sorrateiramente para que nenhum aldeão me visse, e esgueirei-me para dentro de casa...o chão rangia à medida que eu avança pelos compartimentos, senti teias de aranha a passar-me pela cabeça, o cheiro a pó emanava...definitivamente ninguém passara por ali já há vários anos, tal como eu...

Ao passar a revisão pela casa toda, não pude deixar de reparar que a casa estava invulgarmente igual...nada lhe havia sido retirado ou acrescentado. A minha cabeça latejava, porque memórias infelizes que pensava já não lembrar voltavam....o pior ainda estava para vir. Entrei no quarto do meu irmão e preescutei-o...o chão estava tonalizado com umas manchas avermelhadas...os meus olhos lacrimejaram! Num instante, veio-o à memória toda a cena trágica da morte do meu irmão. Morrera neste mesmo quarto...o meu pai, embriagado, chegara a casa às tantas da madrugada, como habitualmente.

Com efeito, todas as noites, o meu irmão trancava a porta do meu quarto para que ele não entrasse e não me batesse...ficava encostado no chão do outro lado da porta, e por umas horas, ouvia gritos, loiça a partir, injúrias dos meus pais e do meu irmão...minutos mais tarde, reinava um silêncio inconcebível na casa, como se Deus ouvisse as minhas preces e parasse o tempo! Era nessas alturas que finalmente encontrava o aconchego no sono, e só acordava de amanha...saía pela janela e ia para a escola, como o meu irmão me mandara! Todavia, numa noite quente de Verão, uma substancial diferença, sobreveio às típicas discussões da casa...do meu quarto, ouvi um tiro que embora não tivesse me atingido, pareceu ter o mesmo efeito, quando ouvi um grito suplicante do meu irmão! Morreu baleado pelo próprio pai! A minha mãe, vi-a pela janela...fugia gritando...nunca mais ouvi falar dela! O meu pai...espero que tenha apodrecido na cela!Quanto a mim.....acobardei-me e também fugi! E ainda me censuro por isso...Se calhar, se tivesse destrancado a porta, ainda podia ter feito alguma coisa...

||???||
(interrompendo a linha de pensamento de Desmond)
Não Desmond! Nada podias ter feito! Deixa de chorar! Fugir foi o melhor que fizeste...caso contrário,...estarias morto como eu!

||Desmond||
(chorando enquanto gritava)
Tentei-me convencer disso Irmão!... que não haveria nada que pudesse fazer,... mas sabes que mais,?...não conseguia apaziguar a dor que sentia cá dentro! Estavas morto! E eu a única coisa que fiz foi fugir!...(Acalmando-se um pouco e enxugando as lágrimas)
Sinceramente, pouco me lembro, das semanas que se sucederam à tua morte! Apenas sei que desejava estar morto para estar contigo...para acabar com aquela dor! Tentei-o fazer, mas não sei porque não o consegui...depois só me lembro de ter acordado naquela maldita clínica, onde permaneci por demasiado tempo!

||Irmão||
A clínica foi a tua salvação! Lá dentro, acabas-te por desistir da estúpida ideia de pores fim à tua vida! Agora, já podes deixar para trás todas as memórias deste lugar...Desmond o teu lugar já não é mais aqui! Hoje mesmo vais deixar este sítio para não voltares mais! Tens que lutar pelos teus sonhos...perdeste anos de vida, mas ainda não é tarde...para fazeres aquilo que é certo, que te foi incumbido! Por favor, levanta-te e abre essa caixa que tens a teu lado...

Fiz o que ele me mandou e abri uma caixa velha que estava encostada à parede do quarto. Lá dentro, juntamente com pé e teias, estava bem guardado o equipamento de luta que outrora fora usado muitas vezes pelo meu irmão, enquanto competidor de wrestling. Como é que a vida pode ser tão injusta para o meu irmão? Era um óptimo lutador, estava no caminho certo para realizar o seu sonho de subir ao pódio! Mas...numa só noite, tudo se desvaneceu! Ainda dentro da caixa encontrei umas fotos...numa delas estava eu com o meu irmão, dentro de um ringue! Não sei porquê mas as minhas forças renovaram-se quando olhei para ela...peguei na foto e guardei-a dento do meu casaco e em seguida tirei de lá o seu equipamento!

||Desmond||
(Com convicção enquanto segurava com força o equipamento)
Irmão...entendi! Não voltarei a chorar pelo passado, daqui em diante, apenas olharei para o futuro! E o futuro começa...agora! Vestirei este equipamento e..., com a tua força e a minha, vou seguir com o teu legado! Ensinaste-me o suficiente enquanto foste vivo e portanto, tenho o que é preciso para combater. A FUD que me aguarde, pois farei com que todos se lembre dos Hume...que se lembrem de ti...e que se lembrem de mim! Irmão este é o meu destino, não é verdade?

Deixei de ver o meu irmão mas o sorriso que deixou transparecer foi resposta suficiente! Uma nova aura pairava sobre mim...sentia-me uma pessoa diferente, uma pessoa disposta a apagar um passado tenebroso e a seguir em frente...quando o meu irmão morreu, talvez não pudesse fazer nada para o ajudar...mas agora, sei que posso...sei que posso lutar por ele e concretizar o seu grande sonho! E fá-lo-ei sem que nada nem ninguém se intrometa no nosso caminho...Irmão...espera e verás o que eu posso fazer!

Wrestler Mensagens : 103 Data de inscrição : 30/08/2009

E-mail enviado por Gunner
Para Jeremias Cirveiro

Citação :: Boa noite, caro Jeremias Cirveiro. O meu nome é…não interessa, mas pode-me tratar por Gunner.

O que me levou a enviar-lhe este e-mail é bastante simples, pelo que não me vou prolongar muito. Na sequência de ter visto a resumo do primeiro espectáculo da Fight Until Death na televisão, não que eu quisesse ver porque nem sou adepto da violência sem motivo…ou da violência desportiva, soube que os seus lutadores são considerados algo como umas estrelas a nível nacional. Confesso que isso me afectou um pouco…

Acontece que vi o seu comunicado no inicio da emissão em que disse que quem achasse que conseguia fazer melhor, que entrasse em contacto consigo. Pois bem…eu consigo. Caso interprete isto como uma candidatura de trabalho, não lhe vou enviar as minhas habilitações, até porque penso que 90% dos lutadores que contratou são analfabetos e nem a 4ª classe têm. Eu ainda sou novo nisto, mas também ouvi dizer que costumam perguntar os nossos objectivos na federação e por aí fora…acontece que mais uma vez nada vou dizer, porque aqui arrisco-me mesmo a dizer que 99% dos lutadores que contratou não têm objectivos de vida nem sabem o porquê da sua existência.

Pessoas que vivem por viver, contribuem cada vez mais para o desastre mundial, que estragam o que tudo de belo existe no nosso planeta…e consideram-nos heróis? Chego mesmo a dizer, um exemplo para a sociedade? Tenho a certeza que não calha bem, para sí, dizer que vou acabar com a farsa que foi construída á volta dos seus empregados, mas a verdade é que vou mesmo. E não interprete as minhas palavras como uma ameaça, as ameaças na maior parte das vezes são afirmações falsas sem dignidade alguma.

Ah, e quanto ao seu nome, já ouvi piores.

Os melhores cumprimentos, Gunner.

Wrestler Mensagens : 53 Data de inscrição : 26/08/2009

Pronto...a hora chegou! É altura de deixar o passado para trás das costas! Peguei numas poupanças que, pelos vistos, o meu irmão andara a guardar enquanto vivo e que, tinham permanecido ocultas, e depois abandonei a casa. Antes de deixar aquela rua, tive oportunidade de rever pessoas presentes na minha infância, locais que frequentava depois de sair da escola...felizmente ou infelizmente ninguém me reconhecera! Também...10 anos!? Se calhar foi melhor assim...saí finalmente daquela rua e cheguei à estação, apanhando o primeiro comboio que me levava a Leiria! Adeus Faro...adeus minha infância! Por volta das 12.30 já estava eu em frente à sede da FUD! Então seria neste local que iria passar a combater? Olhava o local minuciosamente e quando me preparava para entrar lá dentro, ouvi alguém a chamar, nas minhas costas...mas não chamavam por mim.

||???||
John Hume?

Instintivamente voltei-me para trás porque acabara de ouvir um homem, a chamar em voz alta, pelo nome do meu irmão. Agora na minha frente encontrava-se um homem sensivelmente mais alto que eu e muito mais velho. Olhou para mim com uma curiosidade invulgar...e depois deu uma pequena gargalhada. Permaneci calado, todavia, percebi que aquela pessoa havia me confundido com o meu irmão...

||Desmond Hume||
O Sr. conhecia o meu irmão?

||???||
Claro! Só podias ser irmão de John Hume! As semelhanças são incríveis! Quando te vi, há minutos atrás, por momentos deixei de reflectir, e fiquei convicto que estava na frente do Mr. John! E sim...conhecia o teu irmão. Não fomos amigos chegados...longe disso, mas posso afirmar que das inúmeras lutas que vi, nos meus últimos 20 anos, em grande parte delas, participou o teu irmão...que grande lutador que ele era! Lutadores como ele não se fazem todos os dias!

||Desmond Hume||
Sim..acredito que o meu irmão era um dos melhores lutadores de Portugal! Tenho muito orgulho nele e fico contente por ver que pessoas como você também o reconhecem!

||???||
O seu irmão fez lutas maravilhosas e derrubou adversários impetuosos! é lamentável que os seus objectivos tenham se desvanecido...naquela trágica...

Não consegui deixar o senhor acabar aquela frase que me magoava imenso o coração! O meu irmão ia ver o seu sonho realizado...eu sei que sim!

||Desmond Hume||
(falando rapidamente)
Não...desculpe-me ser tão brusco mas aquela noite não pôs fim aos sonhos do meu irmão...acha que depois de tanto trabalho tudo se desvanecia assim tão facilmente!? Não...mas em que mundo vivemos se tamanhas injustiças acontecessem? Num mundo onde Deus não existe para castigar os déspotas e recompensar os de coração puro?...Não...não e NÃO! Permite que lhe diga isto..já que chegou a conhecer o meu irmão! Eu...Desmond Hume... irei continuar o legado que o meu irmão construiu com tanto trabalho, irei lutar por ele...e quando subir ao pódio, John estará ao meu lado, porque nessa altura...ele estará a concretizar o sonho da sua vida! Por isso é que cá estou ...em Leiria...para ingressar na federação que está mesmo aqui à nossa frente...e para lutar em nome dos irmãos Hume!...Não sei quem o senhor é...e com todo respeito lhe digo que não volte a falar dos sonhos do meu irmão, como se eles fossem agora impossíveis de realizar!

||???||
(Dando uma pequena gargalhada)
Com que então tu queres ingressar na Fight Until Death?

||Desmond Hume||
Sim...é para isso que cá estou. Para lutar!

O senhor olhou para mim com um sorriso na sua cara e depois começou a percorrer o seu casaco à procura de alguma coisa. Observei com cursiodade os seus gestos e vi que arrancara de um bolso um cartão, que rapidamente percebi que tinha a insígnia da federação. Passou-me para a mão o cartão e vi que era um cartão de acesso à federação.

||Desmond Hume||
(franzindo o sobreolho)
Mas quem é o senhor afinal?

||???||
Jeremias Cirveiro...o dono da Fight Until Death! Por favor, utiliza o cartão e passe aqui hoje de tarde ou amanhã para tratarmos do seu ingresso na federação! Acredite que vou ter muito gosto em ter a trabalhar para mim um Hume! E ponha-se pronto...neste mesmo fim de semana, já o devo por à prova! Até à próxima! Agora tenho trabalho a fazer!

Então este senhor é que é o dono da federação? Interessante! Parece que as coisas não acontecem mesmo por mero acaso....chego cá a Leiria e encontro logo a pessoa para a qual vou trabalhar! Irmão...o sonho está mesmo quase a começar! Hoje mesmo devo ingressar na Fight Until Death e pelo que ele me disse, até já devo lutar este fim de semana! Serei posto à prova! Mas não interessa...irei mostrar a Mr. Cirveiro que não se vai arrepender de me por dentro da empresa! Reconheceu o inigualável talento do meu irmão e igualmente irá ver a destreza com que combate Desmond Hume! Ai se não vai!

off topic: peço desculpa se o local é o errado, mas sinceramente ainda não percebi onde ficou instalada a federação, se Leiria ou Portimão...xD

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